terça-feira, 11 de dezembro de 2007

O 12º C tem como tema de Área de Area de Projecto a organização da 2ª Feira Medieval.
O Projecto

A proposta é fazer-se uma recriação histórica de uma época particular, mas não um «espectáculo» em que se assiste apenas, é necessário apenas que vivam o período se integrem na acção e compreendendo essa época particular façam parte desse ambiente, todos os alunos devem ser actores, possibilitando uma experiência concreta, não verbal, directa. A experiencia vivida através da recriação histórica de uma feira medieval, possibilita uma aprendizagem activa que organiza e assimila a experiencia através da interacção com o ambiente, ajudando a desenvolver o pensamento lógico e diversas competências. A abertura do meio envolvente possibilita o desenvolvimento de competências sociais de cooperação e colaboração. A técnica «histórica ao vivo» demonstra potencialidades no processo ensino aprendizagem incalculáveis. A divulgação turística, a diversão do público assiste e aprende de uma forma fácil, vivendo uma verdadeira lição de história sem o saberem.

a) Objectivos
Alguns objectivos do projecto a realçar:
• A abertura a comunidade em geral
• Sensibilizar a comunidade escolar e toda a população para a importância das diferentes épocas
• Mobilizar a escola e a comunidade envolvente para a participação em actividades do âmbito recreativo e cultural
• Recriar uma realidade histórica com intuito de a fazer perdurar na memória colectiva
• Compreender que as feiras temáticas divulgam o concelho e estreitam relações humanas
• Valorizar a identidade cultural da região
• Estimular o gosto pela história local
• A possibilidade de se interpretar os acontecimentos actuais como resultado de um processo histórico


Este projecto pode ser implementado em qualquer nível de escolaridade e ser um dia de interrupção lectiva. O envolvimento da comunidade e de entidades locais possibilitam a abertura da Escola e relação escola – meio é promovida, formando cidadãos activos, responsáveis, críticos e dinâmicos.
b) Algumas propostas
Trata-se de algumas propostas apenas, para além de mantermos o que foi feito no ano lectivo anterior:
• Elaboração de trajes para esse dia concretos
• Recriação da leitura, da poesia e do enredo medieval
• Recolha e venda de chás tradicionais num Boticário
• Fabrico e venda do «biscoito» que até vai alimentar os marinheiros com os descobrimentos
• O Mestre cosmógrafo prepararia os aprendizes para as lides do mar
• Recriação de «portais românicos» e «portais góticos» que colocados no dia permitiriam visualizar o enquadramento artístico da época
• Elaboração de tendas que se guardariam e ficariam como material da escola
• Exemplificação da aprendizagem e investidura de um cavaleiro
• Organização de uma espécie de «pedypaper» em que em grupo (ou turmas) descubram temas alusivos a época
• Confecção dos diversos tipos de armas
• Exposição com os instrumentos de tortura
• «visitadores» inspeccionarão o uso de telemóveis ou adornos que não fossem da época

As Feiras medievais são frequentemente e por todos os locais onde se realizam (Sta Maria da Feira, Óbidos, Silves, Matosinhos, Bragança…) formas de divulgação da história local, valorizam a identidade cultural da região, atracção turística, projecta no exterior os órgãos do poder local e bem administrado forma de obter fundos para financiar projectos similares ou da continuidade ao mesmo. A Feira Medieval de Baião tem ainda vantagem de ter adesão total de toda a comunidade escolar do agrupamento que faz do tema um projecto educativo, nele se envolve e a pedagogia social que subjaz do projecto perdura no tempo com vantagens imensuráveis para todos.
O projecto é dar continuidade anterior, melhorando os aspectos menos positivos do ano anterior.
Propõem-se a data 23 de Maio, pois oferece a possibilidade de não ser apenas num dia, mas aproveitar-se o feriado anterior e prolongar-se pelo fim-de-semana.
Os torneios medievais (apeados e a cavalo) podiam ser num recinto fechado oferecidos no dia 23 de Maio a comunidade educativa e pagos nos outros dias como se fazem nas outras feiras, forma de custear as despesas da Companhia de teatro.
Os restaurantes deveriam ser envolvidos no projecto, promovendo-se a gastronomia local, elaborando ementas medievais, dando resposta a procura turística.
O artesanato local preparava-se com antecedência para o dia (elaborando espadas de madeira por exemplo, latoaria, cestos, jogos…) depois teriam um espaço para venderem os produtos confeccionados e onde se poderia ver ao vivo a confecção de produtos e interagir com os artesãos.
A história local medieval baionense seria promovida no dia com a exposição do que existe sobre a época e mostrando-se uma panorâmica de Baião na época.

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