domingo, 20 de abril de 2008

Algumas curiosidades sobre a época medieval

. Na Idade Média, não existiam os dentifrícos, isto é, pastas de dentes, muito menos escovas de dentes ou perfumes, desodorizantes muito menos e papel higiénico, nem pensar...

. As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas.

. Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de Junho (para eles o início do verão).A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em Maio; assim, em Junho, o cheiro das pessoas ainda estava tolerável. Entretanto, como alguns odores já começavam a ser exalados, as noivas carregavam buquês de flores junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro. Daí termos Maio como o "mês das noivas" e a origem do buquê de noiva explicada.

. Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebés eram os últimos a tomar banho. Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível "perder" um bebé lá dentro. É por isso que existe a expressão em inglês "don't throw the baby out with the bath water"; ou seja, literalmente "não jogue o bebé fora junto com a água do banho", que hoje usamos para os mais apressadinhos...

.Os telhados das casas não tinham forro e as madeiras que os sustentavam eram o melhor lugar para os animais – cães, gatos e outros, de pequeno porte, como ratos e besouro se aquecerem.Quando chovia, começavam as goteiras e os animais pulavam para o chão. Assim, a nossa expressão "está chovendo canivetes" tem o seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs" – está chovendo gatos e cachorros.

. Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho.Certos tipos de alimento oxidavam o material, o que fazia com que muita gente morresse envenenada (lembremo-nos que os hábitos higiénicos da época não eram lá grande coisa...).

. Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque.Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo "no chão" (numa espécie de narcolepsia induzida pela bebida alcoólica e pelo óxido de estanho).Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estava morto, portanto recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí, surgiu a vigília do caixão.

. Nos tempos de carestia procurava-se fazer pão com bolotas, até com cortiça de árvores, palha, qualquer coisa em suma que podia transformar-se em uma espécie de farinha.

.Na mesa do banquete a cadeira do Senhor era a mais elevada, todos os outros normalmente sentavam-se em banquinhos.

.Em plena Idade Media chegou também uma esquisita ferramenta chamada na época Bi-dente de ouro, que demorou muitos séculos para conquistar o mundo inteiro até consagrar-se actualmente como garfo.Este bi-dente como o nome fala, tinha apenas duas pontas, mas era reservado apenas as mulheres, porque para os homens era um sinal de fraqueza.

.De facto o sexo forte medieval comia com as mãos, depois as refeições limpava-se em água de rosas (nas casas mais elegantes), em um pano especial, na própria roupa, ou até no pelo dos cachorros que rodavam numerosos a mesa, esperando alguns restinhos de comida. As regras de bom comportamento para participar em um banquete eram várias: não cuspir na mesa, manter as unhas cortadas e limpas, após soprar a nariz limparem-se os dedos não na toalha da mesa, mas na própria roupa.

.Outra solução era comer em cima de toalhas gigantescas feitas com farinha de trigo, uma espécie de grande pizza.No fim do banquete enrolava-se esta enorme massa com todos os restos da comida e entregavam-se aos pobres que, pacientemente, aguardavam fora da residência.

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